Uma das cidades mais esperadas durante essa uma semana em Minas Gerais. Os famosos "Doze Profetas" realmente fizeram jus a todos os elogios feitos a essa obra. É tão magnífica, rico em detalhes, que emocionou.
Um conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico fez os olhos brilharem e mostrou todo o seu poder feito das mãos de grandes homens.
Saímos bem cedo de Tiradentes e foi um viagem longa. Lembro que antes de embarcar nessa semana incrível de descobertas e paixões, fui pesquisar todas as cidades que iríamos passar e Congonhas era uma das mais esperadas. Na verdade todas as cidades eram esperadas, mas minha mãe tem um carinho especial e uma vontade enorme de conhecer esse santuário, que ficou gravado e as expectativas só aumentavam. Essas expectativas foram mais que ultrapassadas.
Os "Doze Profetas" é um conjunto de esculturas feitas em pedra-sabão por Antônio Francisco Lisboa, nosso Aleijadinho, e fica no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Infelizmente fomos na segunda-feira e nesse dia da semana a igreja não abre, mas por fotos, a igreja por dentro é linda! E as esculturas, então, são lindas, cheias de detalhes e todo o conjunto em Congonhas é magnífico. Com certeza voltarei a cidade e quero conhecer muito mais.
Fomos também na Sala dos Milagres, que se localiza na lateral da igreja, onde existe um peso emocional muito grande. Milagres e agradecimentos de uma fé muito grande.
Todo o conjunto possui além do santuário e as doze esculturas, seis capelas, as Capelas dos Passos da Paixão, que dentro de cada uma delas há outras esculturas que contam o caminho de Jesus Cristo durante a via sacra. Nós pudemos ver essas esculturas de uma porta vazada que se mantem fechada por segurança.
Por ser muito importante historicamente, artisticamente e socialmente falando, o conjunto foi tombado como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN e também declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO.
Minha observação crítica é em relação a preservação e conservação dessas obras. Infelizmente todas as esculturas estão em estado de degradação por ações naturais de chuvas, ventos, mudanças climáticas muito grandes, mas também por vandalismo e degradações humanas. Por mim, essas obras deveriam estar dentro de um museu e serem substituídas por réplicas, assim como aconteceu com o Davi de Michelangelo, pois isso é uma herança da nossa história e merece maiores cuidados.
Em toda a lateral da igreja, desde a parte superior até a primeira capela lá embaixo.., há lojinhas com muitas lembrancinhas tanto de Congonhas do Campo, quanto de toda Minas. São peças em pedra sabão, colares, pulseirinhas, xícaras, esculturas, tapetes, toalhas... e são mais baratas que Tiradentes, fica aí a dica!!
Infelizmente ficamos pouco tempo em Congonhas, visitamos o conjunto e já fomos embora, pois o caminho ainda foi longo até chegar em Ouro Preto. No caminho até Ouro Preto, passamos por Ouro Branco onde visitamos o Hotel Fazenda Pé do Morro, um lugar lindo, com muitas áreas verdes e literalmente no pé do morro. Lá encontramos uma intervenção de restauro diferente feita em uma igreja.
Nosso pouso foi em Ouro Preto no Grande Hotel, projetado pelo nosso queridíssimo Oscar Niemeyer. Um hotel maravilhoso, com quartos duplex, que possuíam uma das mais lindas vistas de Ouro Preto. Essa cidade me encantou demais, mas ficará para o próximo post e próximo vídeo, pois é uma cidade considerada um museu vivo e foi a que conquistou meu coração! Cheia de aventuras, arquitetura e história!!
Confere o vídeo sobre Congonhas:
Espero que tenham gostado do vídeo e das fotos!! Beijos de uma paulista curitibana que quer virar mineira!! Hahaha <3 E muito obrigada ao retorno que estou tendo de vocês sobre essa uma semana em Minas Gerais! Muito obrigada!
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